25/01/2007

QUEM É PRO-PRISÃO?



12.
É uma das “acusações” que vêm sendo atiradas para os lados do povo do NÃO: que são gente com a “pancada” da perseguição e com gosto de meter o nariz na vida dos outros.
Se pensarmos bem vemos que, no que toca à protecção dos pequenos, o sim está em parte (6,5 em 9 meses) próximo do povo do NÃO.
Todos acham que uma mãe não pode torturar nem matar uma filha de 5 anos (a Joana do Algarve) e que deve existir uma ameaça do estado para evitar que coisas dessas aconteçam, ou se repitam.
Mesmo para os pequenos ainda por nascer, o sim entende que, passada a “fronteira” das 10 semanas a mãe deve ser perseguida e punida.
Num programa de televisão, Edite Estrela (deputada) afirmava que depois é que vai ser a valer, e que a lei vai mesmo ser aplicada a doer, não com a "brandura" actual.
Depois dessa linha de “fronteira” o “flagelo” que o sim pretende evitar para as grávidas, vai continuar. Quer dizer, a gente (a mais exaltada) do sim teria que perder “dias de trabalho” e continuar a deslocar-se aos tribunais para as suas manifestações contra a “iniquidade” da lei.
E se gostam de dar largas ás suas idéias parece que aos outros já não concedem esse privilégio, “avisando” que certas pessoas, com determinadas funções (ministros de culto religioso) não podem, sob pena de processos e de ficarem sujeitas a eventual prisão, manifestar-se abertamente pelo NÃO. Para quem acusa os outros de serem pró-prisão…

C.