09/02/2007

ESPERANÇA


[...] hoje num intervalo entre aulas, lá tive que levar com algumas raparigas a debater a questão. Uma rapariga minha amiga de infância, que ainda em Dezembro me tinha dito que ia votar sim, confrontou-me com a reacção de uma nossa amiga quando ela soube que ia votar não. Lá tentei acalmá-la, bastante contente com a escolha dela, e a pouco e pouco fui-me apercebendo que não éramos os únicos que iremos votar não.

A pouco e pouco, durante o mês de Janeiro, vários colegas meus, sobretudo rapazes me confidenciaram que da indiferença ou do voto Sim, passariam a votar Não. Agora o que me surpreendeu foi a opinião de algumas raparigas. Até uma que eu sempre achei ser fanática do bloco, me disse que iria votar Não. Admito que fiquei bastante surpreendido.

Quase todas elas se mostravam favoráveis à despenalização do aborto para a mulher, mas depois de verem o último Prós e Contras de certeza que ficaram a saber que a despenalização concreta só existirá se o Não ganhar. Já perceberam que a vitória do Sim conduzirá a uma liberalização.

Quanto à vitória, não adianto nada. Quanto à Chama, está bem viva! Quanto à Esperança, nunca perecerá!

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