07/02/2007

ajudar 2 vidas


… A criança por nascer passa a ter algum valor, ou nenhum valor, consoante a vontade da mãe. Se não for “desejada” nem “planeada”, reduz-se a mero “dano colateral”.
Desgraçadamente a experiência comprova que muitos dos que nascem depois de “rigorosamente planeados” e de uma gravidez “desejada” vêm a ter mães e pais que deixam a desejar.
E o contrário também é verdade. Após um tempo em que a criança dentro aparece como “agressor” ou fonte de “problemas” vem a primavera. A debilidade, o desencanto, a desilusão, a solidão da mãe, dão lugar ao orgulho no filho que transportam.
Sabemos pela “campanha” que desde 98 nasceram cerca de 10.000 crianças de mães que foram ajudadas nas associações de defesa da vida. Muitas terão sido sobreviventes do último referendo. Porque alguém se mexeu para acompanhar e para ajudar. Escaparam a ser danos colaterais da “solução final” e desumana, para filhos e para mães. Porque alguém disse Não.
E estão entre nós.

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