22/02/2007

aconselhamento

Antes:
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1/ "A deputada socialista Maria de Belém Roseira comprometeu-se hoje a «bater-se» pela consagração na lei de um «período de aconselhamento obrigatório» às mulheres que queiram abortar, para que sejam aconselhadas sobre as alternativas à interrupção da gravidez (mais aqui)".
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2/ "Um sistema que evite um desespero momentâneo, que seja capaz de acompanhar a mulher para atitudes amplamente reflectidas" foi a proposta ontem avançada pelo secretário-geral do PS, afirmando que é "assim que se legislará em Portugal" caso o "Sim" vença o referendo do próximo domingo (mais aqui)."
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3/ "O modelo alemão para a interrupção voluntária da gravidez, que dirigentes socialistas admitem como inspiração para o PS, obriga a que a mulher comprove que foi a uma consulta de aconselhamento em centros oficiais criados para o efeito (mais aqui)."
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4/ "Ana Catarina Mendes, também é adepta desta medida. A deputada do PS é, inclusive, co-autora de um projecto que está em sede de especialidade para apreciação, caso o ‘sim’ saia vencedor, e onde é referenciada a questão do aconselhamento médico. “A mulher deve ser informada e aconselhada, a decisão isolada, sem que lhe tenha sido dada a oportunidade de ser ouvida, é voltar aos tempos medievais “, defendeu no programa da RTP 1, ‘Prós e Contras’ (mais aqui).
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Agora:
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"Uma mulher que queira interromper a gravidez até às dez semanas deverá ter "toda a informação importante", mas "não pode ser condicionada por qualquer instituição, organização ou orgânica administrativa". Alberto Martins, líder parlamentar do PS, deixou ontem claro que "não haverá quaisquer aconselhamentos obrigatórios ou vinculativos condicionantes da decisão". "Seria, aliás, ilegal", diz o dirigente socialista, acrescentando que a opção da mulher "é livre". "Foi o resultado do referendo e vamos cumpri-lo" - "um período de reflexão com toda a informação foi o compromisso que assumimos (mais aqui)."
AS

1 comentário:

solitarioh2005 disse...

obrigado pelo post.

Veremos o que acontece.