08/02/2007

daaaa


Mas o PC, como a extrema-esquerda e como alguns intelectuais, como Lídia Jorge, argumentam hoje com os mesmos dados do problema de há trinta anos (como se ainda não houvesse ecografias num mundo das ecografias a 4D), como se a informação e contracepção não estivesse generalizada.

Falar hoje de "coisa humana" não é um insulto à "coisa" é sobretudo um insulto ao estádio actual da evolução da ciência e ao grau de conhecimento da humanidade.

Se "coisa" fosse, porque se consideraria "dramática" a sua eliminação?

O drama resulta de se saber que aquela vida, com olhos, braços, pernas e coração a bater é um filho.

E essa "eliminação" tem nome. (...) Não é por acaso que na tal Europa desenvolvida, a que aprovou há trinta anos leis liberalizadoras (desconhecendo nessa ocasião o que hoje os neonatologistas nos mostram até à exaustão) a experimentação embrionária é proibida a partir do 14º dia e não até às dez semanas.
Porquê? Obvio não é?

Público, 5Fev2007

Sem comentários: